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Que o plástico bolha serve para muitas coisas, nós sabemos. Nossos envelopes mesmo são ideais para campanha de marketing de relacionamento, envio de catálogos, produção de press kit, embalagem para proteção de livros, CDs e DVDs, brindes corporativos, proteção e presentes em geral, envio de produtos do seu e-commerce. E até só para estourar mesmo se você preferir.

Mas o artista Bradley Hart levou a utilidade do plástico bolha a outro nível. O artista nova-iorquino também perde (ou ganha?) algum tempo furando bolhas, só que através de uma abordagem totalmente diferente do habitual, com pinturas.

Isso mesmo, armado com uma seringa, ele preenche individualmente e à mão cada bolha com tinta acrílica, num processo que não é apenas demorado, mas incrivelmente complexo. É como se cada bolha equivalesse a um pixel, portanto, haja tinta, bolhas e paciência para formar cada imagem.

O resultado obtido por Hart com o plástico bolha lembra bastante o trabalho de artistas impressionistas, em especial os adeptos da técnica de pontilhismo – como Georges Seurat – que criavam telas pela justaposição de manchas e pontos de cor.

O trabalho de Hart faz referência também às tecnologias do mundo contemporâneo, pois as imagens de suas obras se formam em um processo similar às telas digitais de hoje em dia.

Incrível, não?