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Ainda as sacolinhas

29Mai
29mai2012, terça-feira - 10h12

Novamente, a apresentação de um projeto de lei municipal coloca em evidência a distribuição das sacolinhas nos supermercados, hipermercados, centros atacadistas e estabelecimentos varejistas, um assunto que, pelo menos até agora, tem deixado brechas para a insatisfação dos consumidores e dos cidadãos envolvidos em um assunto tão sério como o da preservação ambiental.
Sob o argumento de que o fim das sacolinhas iria tirar o “planeta do sufoco”, um mote defenestrado pela Justiça há poucos dias; a entrega gratuita da embalagem foi suprimida pela maioria dos mercados em adesão a uma campanha da Associação Paulista dos Supermercados (APAS).
O conceito desta campanha suscita polêmica de toda ordem. O consumidor perdeu o direito à sacola, e começou a gastar mais para comprar sacos de lixo. É preciso mesmo retirar o plástico do meio ambiente, um material altamente resistente e de difícil decomposição, mas a forma como a iniciativa se dá onera apenas um lado dessa relação: o consumidor. O que se questiona é a contrapartida do comércio varejista, que deixou de fornecer uma cortesia e ainda passou a faturar com a venda de sacolas e sacos de lixo.
Já o cliente, ao contramão disso, é quem paga pela embalagem e se vê a disputar as caixas de papelão em cenas descabidas e patéticas, flagradas nos corredores das lojas.
Em análise na Câmara Municipal, um projeto assinado pelos vereadores Carlos Evaristo (PSD) e Jolindo Rennó (PSDB) prevê a obrigatoriedade de os supermercados fornecerem sacolas de papel ou outro tipo de embalagem para o acondicionamento dos produtos. Essa pode ser a deixa para a volta das sacolinhas gratuitas e menos poluentes. Outras cidades já têm recorrido a legislações municipais em atendimento à pressão popular.
A medida já possui apoio de quem acredita que “a suspensão da entrega das sacolas e a posterior venda das sacolas biodegradáveis, sobre a alegação de defesa do meio ambiente, é uma justificativa fantasiosa, irreal”, como bem definiu o advogado Mário Kauffmann, na edição de ontem deste jornal.
Há de se investir mesmo em mecanismos e políticas globais para diminuir o despejo diário de toneladas de lixo de demorada decomposição no ambiente. Mas, de uma forma que não penalize apenas os cidadãos, que seja compartilhada por outros atores sociais como a indústria, os produtores de alimentos, e toda a cadeia que sustenta o mercado de consumo, que fabrica e acondiciona toda sorte de produtos embalagens poluidoras.

Fonte: http://odiariodemogi.inf.br/opiniao/editorial/1710-ainda-as-sacolinhas.html
 

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